segunda-feira, 29 de outubro de 2007

TV Querida!



a primeiríssima..
já batida, mas agora com o site, eu pretendo dar continuidade à série..
finalmente...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A Lama é Mais Limpa - Os Perigos do Jornalismo Sensacionalista

“É sangue mesmo, não é mertiolate. E todos querem ver, e comentar a novidade. É tão emocionante um acidente de verdade’ Estão todos satisfeitos com o sucesso do desastre: Vai passar na televisão...” (metrópole, legião urbana)


Em que escala tem contribuído a Imprensa Marrom - o jornalismo sensacionalista - para a informação de nossos cidadãos? Teria ela alguma vez ajudado na formação de opiniões responsáveis e na disponibilização de informação segura e necessária? O que tentarei discorrer nestas breves linhas é sobre o mal que este jornalismo irresponsável possui, sendo um dos propulsores na continuidade da alienação das massas.
A pergunta que faço no início do texto é baseada na idéia em que o jornalismo tem, acima de tudo, a função de registrar e levar ao conhecimento público fatos notoriamente relevantes, com imparcialidade, tendo por estribo o bom senso. Não pode um jornalismo, que baseia sua qualidade nos pontos de audiência -que variam de acordo com a dimensão das desgraças anunciadas- promover algum benefício em prol de quem o consome.
Na guerra por audiência, se faltam os fatos, que sejam construídos. Algo deve acontecer, pois o chocolate para seu filho crescer forte terá que ser vendido. Não há problema se para isso a população, depois de um dia exaustivo de trabalho, deve engolir o jantar deficiente, vislumbrando imagens de fetos encontrados em matagais, corpos crivados de balas e muitas vezes já em decomposição, pessoas esfaqueadas e atrocidades mil. É o mundo cão vendido como se fosse algum tipo de apelo às entidades governamentais, como se isso tivesse realmente algum papel social.
Há também neste tipo de imprensa, o fator punitivo. O jornalista julga o suposto criminoso - na maioria das vezes antes de qualquer comprovação -, condena e ainda o humilha perante as câmeras. Fazendo isso ele toma o lugar do dito cidadão de bem que paga seus impostos em dia, trabalha em um serviço braçal e cansativo (o mesmo que soltaria as pombinhas brancas pela paz) e se revolta ao ver a bandidagem em contínuo crescimento. Como ele - o telespectador - não pode punir, nem fazer nenhum tipo de vitupério a corpo presente, o jornalista o faz por ele, condena sem pestanejar e muito menos analisar o contexto e todos os pontos do ocorrido - enchendo assim o ventre do demoniozinho que há interiormente em cada um de nós.
Há algum tempo, perdendo tempo em ver uma matéria desta categoria, um fato em especial me tornou corpo de muita indignação. Geraldo Luis, que apresenta um programa destes moldes na cidade de Limeira, gargalhava ao ver um homem, chorando humilhado em frente às câmeras. Dizia o rapaz, estar arrependido pelo furto de uma motocicleta, e que este fato estragaria sua vida. Geraldo Luis parecia então, farto de prazer, como tendo orgasmos enquanto ria humilhando o choroso acusado. Não venho aqui julgar ninguém, mas deve faltar no dicionário deste jornalista, a palavra “redenção”, e um tanto de respeito ao ser humano; afinal, somos todos também, uma somatória de falhas e virtudes. Seria a degradação humana um fator realmente passivo de chacotas?
Poderão os mais indignados dizer que este tipo de programa assiste quem quer, liga o televisor quem deseja. Mas, se analisarmos o quadro por outro prisma, outras nuances do contexto poderão mostrar claramente que as coisas não são bem assim, este jornalismo mastigado, onde se explora mais o drama que a notícia em si, e que no mesmo prato encerra condenação, é consumido com afinco, pelas classes de baixo poder aquisitivo, sabidamente as parcelas da sociedade com menor acesso à escola de qualidade, à cultura e ao lazer. Quanto menor for o grau de instrução e cultura de quem consome este tipo de jornalismo, maior será sua adesão ao que lhe é despejado. A massa não quer perder tempo mastigando a informação e, se necessário, ruminando-a. O melhor é engolir de uma vez, e deixar o espaço na mente para a preocupação de com o que se alimentará amanhã.
Por todos estes pontos, vê-se que o jornalismo sensacionalista, tem trazido mais males que bem para nossa sociedade. Não tomo para tal análise, nenhuma opinião de caráter maniqueísta. Pode o cidadão tomar decisões importantes tendo como base, notícias de nenhuma relevância e muitas vezes falsas? Este tipo de jornalismo tem contribuído então, para perpetuar a alienação de nosso povo, na medida em que lhes negam conhecimento em casos de verdadeira importância para uma transformação social, assassinando todo e qualquer senso crítico.
Dificilmente ocorrerá alguma mudança drástica nestes formatos em curto prazo, pois para isso as emissoras e jornais correm o risco de grande perda de audiência, algo totalmente absurdo nesta visão capitalista em que estamos inseridos. O que nos resta fazer é boicotar estes abutres irresponsáveis e gananciosos, pois no fundo só lhes interessam promover espetáculo, a fim de vender determinados produtos.
Nem sempre aquilo que assombra é o que impulsiona para mudanças significativas. Sua opinião pensada e repensada vale mais que qualquer regurgitar que possa vir da boca destes cérebros atrofiados. Estejamos atentos para isto!

Alexander De Large

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

FAÇA VOCÊ MESMO

Reclamações e mais reclamações
É o que se ouve constantemente nos dias de hoje

Resmungos de todo o tipo
A situação do país, do mundo
o salário baixo, o trabalho chato
a vida dura...

A insatisfação geral predomina
e isso é natural quando as coisas estão ruins

Não há problema algum em enxergar
todas essas mazelas que tornam nosso cotidiano cada vez mais difícil de suportar

Afinal todos nós temos problemas na vida, sem exceção

A diferença é a maneira de se comportar frente a tudo isso

Não adianta ficar só reclamando
Não adianta ficar de braços cruzados
esperando tudo melhorar
Não adianta jogar a responsabilidade das coisas para as outras pessoas

Se a situação está ruim
Não fique esperando patrão, pai, mãe, amigo, prefeito, presidente fazerem algo por você
Faça você mesmo para que as coisas mudem

Suas atitudes são a única chave
para solucionar os problemas que tanto incomodam

Só é preciso a iniciativa

Basta agir

Lute pelos seus ideais
Se esforce pelo que desejas
É de ação que se fazem os acontecimentos
E é só assim que se consegue
realizar o impossível e alcançar o infinito

RYOT